Por Antonio Carlos Quinto - acquinto@usp.br
Publicado em 3/março/2011 | Editoria : Saúde | Imprimir |
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O desempenho escolar de uma criança pode estar diretamente ligado às condições de saúde. O economista Daniel Roland buscou evidências para confirmar esta hipótese numa pesquisa que envolveu 4.959 municípios brasileiros. O objetivo foi analisar o impacto da saúde sobre o desempenho escolar de alunos da quarta série do ensino fundamental, nos anos de 2005 e 2007, em todo o País.
“Os resultados indicaram que há sim um impacto positivo, mas apenas em alguns indicadores”, revela o economista. O estudo foi realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, com base em dados do DATASUS — banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) — e da Prova Brasil, dos anos 2005 e 2007.
Roland ressalta que no Brasil existe uma carência de bases de dados que tenham, simultaneamente, indicadores de saúde e de desempenho escolar. “Isso dificulta as pesquisas sobre o tema. Por isso meu estudo não pode ser considerado como definitivo”, alerta o pesquisador. Segundo o economista, serão necessários ainda mais estudos, principalmente com informações mais individualizadas.
Roland utilizou dados referentes a microrregiões. “Podemos citar como exemplo de microrregião a cidade de Ribeirão Preto, cujos serviços de saúde atendem a outros municípios próximos”, descreve, ressaltando que “a unidade de observação no estudo foi a microrregião, e não o aluno”. Ao todo, a pesquisa avaliou cerca de 550 microrregiões de todo o País.
Fontes: Agência USP de Notícias
“Os resultados indicaram que há sim um impacto positivo, mas apenas em alguns indicadores”, revela o economista. O estudo foi realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, com base em dados do DATASUS — banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) — e da Prova Brasil, dos anos 2005 e 2007.
Roland ressalta que no Brasil existe uma carência de bases de dados que tenham, simultaneamente, indicadores de saúde e de desempenho escolar. “Isso dificulta as pesquisas sobre o tema. Por isso meu estudo não pode ser considerado como definitivo”, alerta o pesquisador. Segundo o economista, serão necessários ainda mais estudos, principalmente com informações mais individualizadas.
Roland utilizou dados referentes a microrregiões. “Podemos citar como exemplo de microrregião a cidade de Ribeirão Preto, cujos serviços de saúde atendem a outros municípios próximos”, descreve, ressaltando que “a unidade de observação no estudo foi a microrregião, e não o aluno”. Ao todo, a pesquisa avaliou cerca de 550 microrregiões de todo o País.
Fontes: Agência USP de Notícias
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